Como os data centers estão fazendo para reduzir o impacto ambiental e aumentar a eficiência energética?

Data centers são o coração digital do nosso mundo conectado, permitindo que serviços como redes sociais, streaming e IA estejam disponíveis 24/7. Porém, essa infraestrutura consome uma quantidade enorme de energia. Então, o que as grandes empresas estão fazendo pra tornar essa operação mais sustentável? Vamos descobrir algumas práticas inovadoras e como elas contribuem pra um futuro mais verde.

Práticas de resfriamento e eficiência energética

O resfriamento é uma das maiores demandas energéticas dos data centers. Para enfrentar esse desafio, empresas como o Google estão investindo em soluções inovadoras, como o uso de água fria e sistemas de ventilação naturais. Essas técnicas mostram que é possível aliar eficiência energética à redução de impactos ambientais

Essas soluções ajudam a reduzir o consumo de energia, mantendo o ambiente dos data centers controlado e eficiente. O Google, por exemplo, utiliza sistemas que monitoram e ajustam o uso de energia em tempo real, evitando desperdícios, aproveitando melhor fontes renováveis e reduzindo custos. Além disso, a empresa se comprometeu a operar seus data centers com 100% de energia renovável, reforçando seu compromisso com práticas mais sustentáveis.

Uso de energia renovável

A Microsoft também vem fazendo sua parte, investindo em energia renovável e tecnologias para reduzir o impacto ambiental dos seus data centers. A meta da empresa é ser carbono zero até 2030, adotando práticas como o uso de fontes de energia renovável em suas operações.

Aqui na (re)energisa, também acreditamos no poder das energias sustentáveis para transformar o futuro. Trabalhamos para levar soluções inovadoras que impulsionam a eficiência energética e ajudam empresas a atingir seus objetivos de descarbonização.

Tecnologia de recuperação de calor

Outra inovação surpreendente é a recuperação de calor, em que o calor gerado pelos servidores é canalizado para edifícios próximos, onde ajuda a aquecer o ambiente interno, especialmente útil em locais frios. Isso não só ajuda a reduzir o desperdício de energia, mas também contribui para a sustentabilidade ao reutilizar uma fonte de energia que normalmente seria desperdiçada.

E tem mais: o mesmo conceito foi aplicado nas piscinas das Olimpíadas de Paris em 2024, onde o calor de outras operações ajudou a manter a temperatura ideal da água de forma eficiente e sustentável. Essa é a prova de como a criatividade e a tecnologia podem transformar desafios em soluções inteligentes.

Com a adoção de energias renováveis, tecnologias de resfriamento de última geração, soluções inovadoras como a recuperação de calor, e o avanço dos chips de alta performance, o setor dá passos importantes para um futuro digital mais sustentável.